sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Pseudo soneto ( retorno )


( para Machado de Assis )



Oh!Flor do céu! Oh, flor cândida e pura!
Oh!Flor literária, ária de encanto, Flor!
Deste-me em teu tempo metafísica dor
de decifrar em tua ópera toda a agrura


De teu agro livro num soneto só...
Não sabendo eu, oh! flor do seu Dom,
se és tu mesmo personas ou nada: pó!
Se é isto o que queres: pequeno som.


Sombra incalculável, Bruxo-flor, obra.
Cobra de teus paraísos a cândida dor.
Deste-me a incumbência desta falha


Que deso.culpado devolvo nesta dobra,
bruxaria que tira-me a vida, ávida Flor.
Ganha-se a vida, perde-se a batalha!



20.04.1999

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