Aeradas palavras de tule branco ao léu,aqui,aspiram em lírico desejo,serem como um véu de brisa da aurora num possível orvalho iridescente:palavra de afago no âmago da vida. Tenra carne alva da palavra Àlamo, poesia de madeira leve,Choupo-branco, ornamento da última flor do Láscio, palavra que se presta ao alívio da alma endurecida, palavra que desfaz o nó no coração da madeira esculpida.Tule e Álamo: cortina e fenestra, palavra e respiro.Um sopro de vida.
terça-feira, 12 de julho de 2011
Maduro
Vem
que te prometo
o silêncio vivaldino
em cada estação
de espera
Vem...
que a fina flor do carinho
virá também
Vem que as tardes de ternura
cochilam na rede do tempo
se você não vem
Prometo
a grandeza
de quem espera
pelo bem que não se tem
Vem
que o amor está maduro
falta descascar
a esperança e a ternura
de um tempo a dois
Então, vem...
Torres Matrice
12/07/2011
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