A espiral da palavra Som
soa e assombra todo tom
que expira outonos e primaveras.
Eras e eras... murmurejar...
Aspiro ao dom de desdobrar-te
pomos e notas espiraladas
em ramas e partituras.
Trituras - oh, canto! -
o esporão do som-palavra...
Lavra do tom-fruto-arte
livre o dom, flutuar-te: leve...
Leve o vento ao veio central da voz!
Inspiro, respiro, suspiro...
O espírito do instrumento,
um movimento em nós: só voz!
Transbordam melodias frasais
aqui, já e jazz
em mim, a espiral do verso,
( quem se espraia no tempo ? )
tendendo à extensão dos meus ais
a desdobrar a arte: DESDOBRARTE
sem mais.
Silvio Torres
soa e assombra todo tom
que expira outonos e primaveras.
Eras e eras... murmurejar...
Aspiro ao dom de desdobrar-te
pomos e notas espiraladas
em ramas e partituras.
Trituras - oh, canto! -
o esporão do som-palavra...
Lavra do tom-fruto-arte
livre o dom, flutuar-te: leve...
Leve o vento ao veio central da voz!
Inspiro, respiro, suspiro...
O espírito do instrumento,
um movimento em nós: só voz!
Transbordam melodias frasais
aqui, já e jazz
em mim, a espiral do verso,
( quem se espraia no tempo ? )
tendendo à extensão dos meus ais
a desdobrar a arte: DESDOBRARTE
sem mais.
Silvio Torres
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